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Luizinho Matarazzo recebe reconhecimento da CBP

17/05/2014
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Luizinho Matarazzo é um nome bastante conhecido no polo paulista. Grande jogador, está há 53 anos no esporte. Conquistou por seis vezes o Aberto do Estado de São Paulo, tem três títulos de Campeonato Brasileiro, um Mundialito, em 1979, e outros troféus como a Copa Christofle, o Aberto do Helvetia e a Copa Moroni.

 

Atuando como administrador, liderou, enquanto presidente do Helvetia Polo Country Club uma das grandes transformações do local. Na época de sua gestão, assumiu o clube com apenas cinco campos de grama batatais e sem dinheiro no caixa. Foi um dos responsáveis pelo loteamento da área novo do Helvetia Polo, possibilitando não apenas a injeção de investimentos, mas também a criação do Helvetia Village, com dez campos de tifton e diversas outras melhorias para a comunidade do polo.

 

Mas foi em 2013 que Luizinho realizou uma de suas maiores contribuições para o polo nacional. Passando por graves problemas de saúde, o atleta Pedrinho Zacharias negociou a venda de um de seus animais para arrecadar fundos que ajudassem em seu tratamento. Quando tomou ciência do caso, Luizinho foi além da proposta feita por Pedrinho Zacharias e teve uma ideia: organizou uma rifa da égua oferecida por Pedrinho e pediu a ajuda das pessoas para que comprassem os números. Conseguiu arrecadar bem além do valor inicialmente proposto. Esta iniciativa possibilitou ao polista o pagamento de todo seu tratamento e, recuperado, Pedrinho voltou aos gramados nesta temporada.

 

Em entrevista à Confederação Brasileira de Polo, Luizinho falou sobre sua trajetória no polo.

 

Luizinho (segundo da esq. para a dir.) foi homenageado pela CBP (crédito/30jardas.com.br)

Luizinho (segundo da esq. para a dir.) foi homenageado pela CBP (crédito/30jardas.com.br)

 

CBP: Como foi seu começo no polo?

 

Luizinho: Eu comecei a jogar com 13 anos de idade, incentivado pelo meu irmão. Tínhamos uma boa estrutura e um ótimo professor de polo que era o Florêncio Rodrigues, na época com 8 gols de handicap.

 

CBP: Qual equipe mais marcou sua carreira? Quais títulos vocês conquistaram?

 

Luizinho:  Tiveram dois times que me marcaram muito. O primeiro foi o Carcará, em 1964. Eramos eu, Zé Kalil, Sergio Aun e Zé Herreiros. Foi uma época bastante divertida. Lembro que só tinhamos dezesseis cavalos para a equipe inteira. Já o segundo e mais sério, foi o Rio Pardo. Joguei junto com Ricardo Mansur, Joa e Silvio Novaes. Ganhamos muita coisa juntos, abertos e o mundialito na Argentina que era até 26 gols.

 

CBP: Na época de sua gestão no Helvetia Polo Country Club foi desenvolvido o Helvetia Village. Fale mais sobre esta iniciativa.

 

Luizinho: A então “área nova” que possuíamos não supria mais a necessidade do clube. Quem de fato teve a ideia deste lugar foi o Claudemir Siquini e foi um processo muito difícil. Mas contamos com o apoio de muita gente, principalmente de quem comprou terreno por lá. O Didi Souza Aranha foi outra pessoa que teve uma dedicação especial em todo este processo.

 

CBP: Sobre o caso Pedrinho, como você tomou conhecimento do assunto? Como veio a ideia de fazer a rifa?

 

Luizinho: O Pedrinho procurou o Gonçalo falando sobre a venda de sua égua para pagar o tratamento. No mesmo momento o Gon veio me contar sobre o assunto e pensei que precisaríamos fazer algo para ajudar. Discutimos algumas ideias e veio a história da Rifa. Graças a Deus nossa comunidade abraçou a ideia e conseguimos arrecadar o dinheiro para pagar o tratamento do Pedrinho. Fiquei muito feliz por isso.

 

Na foto no topo da notícia: Luizinho Matarazzo discursa durante homenagem (crédito/30jardas.com.br)



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