Durante a premiação do Campeonato Brasileiro de 18 gols, a Confederação Brasileira de Polo continuou com sua série de homenagens e entregou um reconhecimento para Didi Souza Aranha. Ele recebeu uma placa da CBP e foi aplaudido pelo público que esteve no Helvetia Polo Country Club, em Indaiatuba (SP).

Membro de uma das famílias pioneiras e tradicionais no polo, já em sua quarta geração, Didi Souza Aranha é exemplo de dedicação ao polo brasileiro. Com seus irmãos, Deto, Mauro e Tonho, representa o time da Casa Verde, talvez a família que tenha conquistado o mais alto handicap por equipe do Brasil. Didi foi um jogador aguerrido e muito forte, mas também contribuiu bastante para o polo fora de campo.

Na década de 1960, a nova geração de polistas melhorou o nível, levando o Brasil para torneios internacionais. Com o time da Hípica Paulista, venceu em 1963 a Copa Alessandra, atuando com PG, Augusto e “tio” Lau. Foi a primeira vitória internacional de uma equipe brasileira contando apenas com jogadores nacionais.

Colaborou para a realização da Copa Vargas (Brasil e Argentina) e jogou em várias delas (com Guite, PG e Decito). Participou de diversas iniciativas sobre o polo paulista e brasileiro, ajudando na fundação da Federação Paulista de Polo, em 1963, da qual também foi foi presidente.

Em 1974, com Giorgio Moroni, incentivou diversos jogadores e impulsionou o polo brasileiro. Apoiou iniciativas como a Copa de Juniores e o Julgamento de Cavalos. Foi presidente do conselho, conselheiro e diretor do Helvetia Polo Country Club em diversas gestões, trabalhando com muito interesse e isenção. Primordial para a criação e regularização do Helvetia Village e da nova sede do Helvetia Polo.

São iniciativas de um homem dedicado ao polo, com atitudes que se confundem com os jogos e vitórias.

Na foto: Didi Souza Aranha e família (crédito/30jardas.com.br)